Você está na página inicial do site do Instituto Magnus. Acima do texto de apresentação, pode ser encontrado os botões que irão te levas até as páginas: O Instituto, Programas, Voluntário, Blog, Contato e redes sociais. Abaixo, do lado esquerdo está disposto o texto de apresentação do instituto. Ao lado direito, um cão, Golden Retriver (raça dos cães guia) está olhando na direção do texto. Ambos, texto e foto estão sobre um fundo de cor amarela.
Logo abaixo, caixas de texto com fundo branco e amarelo contendo missão, visão e valores do instituto, ordenadas uma ao lado da outra.
Um último texto, falando sobre os futuros programas do Instituto Magnus, pode ser localizado abaixo e do lado esquerdo. Ao lado direito, em um bloco de cor cinza escura, está o botão que irá te levar para a página do projeto “Cão-guia”.
Tenho a felicidade de ter um cão-guia em minha vida há quase duas décadas. Ao Longo desse tempo já ouvi todo tipo de pergunta, e, algumas dessas se repetem com bastante frequência.
Uma das mais pedidas, é a que deu origem ao título desse post:
"Mas o trabalho do cão-guia é perfeito?"
A pergunta já chegou até mim pela boca de curiosos que encontro pelas ruas ou elevadores, de pessoas com deficiência visual que estão pensando em ter um cão-guia, de jornalistas em busca de material para suas pautas sobre o tema.
Eu sempre paro um pouco antes de respondê-la.
Fico refletindo e tentando compreender o que, de fato, estaria por trás dessa pergunta e como eu poderia responder de forma a realmente eliminar as dúvidas, medos e/ou fantasias que geraram tal questionamento.
Se eu só pudesse responder sim ou não, estaria em uma saia mais justa do que as minhas, depois das festas de natal e ano novo!
Se a pergunta for levada ao pé da letra e a resposta for totalmente honesta, teria que dizer que não.
Mas, calma! Antes que você saia por aí falando que, logo eu, admiti que o cão-guia não é perfeito, blablabla, deixe-me esclarecer alguns pontos.
Se alguém perguntasse sobre o seu trabalho, se ele é realmente perfeito, você poderia dizer que sim?
E se perguntassem sobre o seu namorado/namorada, se ele/a é perfeito/a, você poderia dizer que sim? E se alguém perguntasse sobre o seu celular, computador, carro, geladeira, filhos, pais, chefes, professores?
Pois é... Na vida real, não existe esse ideal de perfeição.
Porém, se eu considerar, ao responder essa pergunta capciosa, a perfeição como um conceito relativo e subjetivo...
SSSiiiimmm! Essa seria a minha resposta, com muitos “is” e “emes”!
O que quero dizer é que meus cães-guia, assim como os demais, sempre foram capazes de me conduzir com velocidade, segurança e autonomia. Eles desviam de obstáculos, de forma admirável. O que não significa, que alguma vez não possa acontecer um esbarrão aqui ou ali, fruto de alguma distração, cálculo levemente equivocado ou, o que é mais comum, acreditar que a parte humana do time está totalmente atenta a seu papel!
Sabe, muitas vezes também sou guiada por pessoas e, francamente, posso dizer, com tranquilidade, que o número desses pequenos deslizes, é maior no trabalho de guia dos humanos do que dos cães!
Resumo da ópera:
Como em qualquer trabalho em equipe, acredito que a conexão verdadeira é o que vai determinar a excelência dos resultados.
PS.: Aliás, aproveitando o dia dos namorados, isso vale para qualquer relacionamento!!!
Bjs e até o próximo post!